Subfondo BR RJUFF FUFF EGL - Instituto de Letras

As origens do Instituto de Letras remontam a antiga Faculdade Fluminense de Filosofia (FFF), fundada em 9 de dezembro de 1946, como estabelecimento de ensino superior mantido pela Sociedade Cooperativa Mantenedora da Faculdade Fluminense de Filosofia Limitada, cujo presidente era o Dr. Durval de Almeida Baptista Pereira. A FFF é reconhecida como de utilidade pública pelo Decreto 3.064, de 08 de janeiro de 1947, do Interventor Federal no Estado do Rio de Janeiro, na época, o Coronel Hugo Silva, recebendo a partir desta data, auxílio financeiro e permissão para utilizar as instalações do Instituto de Educação do Estado (atual Liceu Nilo
Peçanha), ocorre efetivamente com convênio firmado pelas Secretaria de Educação e Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Sociedade Mantenedora da Faculdade Fluminense de Filosofia, em 14 de janeiro de 1947.
Por intermédio do Decreto nº 22.999, de 24 de abril de 1947, da Presidência da República, a FFF obteve a autorização para o funcionamento dos cursos de Geografia e História, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Pedagogia. Em 5 de abril de 1948, através do Parecer nº 66, o Conselho Nacional de Educação opinou pela autorização do funcionamento dos cursos da Matemática e Letras Anglo- Germânicas. O Decreto nº 25.178, de 5 de julho de 1948, do então presidente Eurico Gaspar Dutra, autorizou o funcionamento dos mesmos. Dado o impulso inicial tomado pela instituição, reconheceram, seus dirigentes, a necessidade de lhe dar maior expansão com a abertura de novos cursos. Assim, foram instalados em 1950, os cursos de Didática e Ciências
Sociais; e, em 1953, o de Matemática e o de Letras Anglo-Germânicas, pelo Decreto nº 28.680, de 26 de setembro de 1950, da Presidência da República e Parecer 214, de 29 de junho de 1953, da Comissão de Ensino Superior. Em 14 de março de 1951, através do Decreto da Presidência da República nº 29.632, foram reconhecidos os primeiros cursos autorizados de Geografia e História, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Pedagogia.
Devido a expansão de suas atividades, em abril de 1952, a Faculdade Fluminense de Filosofia transferiu-se do Liceu Nilo Peçanha para as novas instalações na Travessa Manoel Continentino, concessão especial feita pelo Governador do Estado à época, enquanto aguardava por sua sede definitiva, que tinha como previsão uma área de cerca de 1.200m2, e que ficaria localizada no centro da cidade.
Em 8 de junho de 1954, o Decreto Presidencial nº 35.628 reconheceu os cursos de Matemática, Letras Anglo-Germânicas e Didática.
Nova transferência ocorreu em 1960, passando a Faculdade a ocupar as dependências da Escola Industrial Aurelino Leal, situada à Rua Presidente Pedreira nº 79. Fato de maior relevância ocorreu no processo de federalização das faculdades ocorrido na década
de 60, a FFF foi agregada à recém-criada Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UFER] -, nos termos da Lei Federal nº 3848, de 18 de dezembro de 1960, com o nome de Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em 1965, a Faculdade mudou-se para a sua sede própria, à Rua Dr. Celestino nº 78, construída em terreno doado pela Municipalidade de Niterói. Com a reestruturação determinada pelo Decreto nº 62.414, de 15 de março de 1968, a Universidade passou a ser denominada Universidade Federal Fluminense, e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras foi desmembrada em diversas Unidades, entre as quais, o Instituto de Letras, que permaneceu na sede, juntamente com a Faculdade de Educação. Em 1978, o Instituto de Letras foi transferido para o campus do Valonguinho, dividindo um prédio com o Instituto de Ciências Humanas e Filosofia.
Em 18 de abril de 1990, o Instituto de Letras mudou-se para o recém-criado Campus do Gragoatá, onde permanece até hoje. Atualmente o Instituto de Letras conta com 3 departamentos: o Departamento de Ciências da Linguagem, o Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas e o Departamento de Letras Estrangeiras Modernas. O Instituto de Letras também conta com Curso de Especialização em Letras à nível de especialização lato sensu, e dois programas de pós-graduação à nível de mestrado e doutorado: o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem e o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Literatura.