Sous-fonds BR RJUFF FUFF FFF - Faculdade Fluminense de Filosofia

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A Faculdade Fluminense de Filosofia (FFF) foi criada como uma cooperativa, por meio de uma iniciativa de alguns professores dentre os quais destacamos Durval de Almeida Baptista Pereira, primeiro reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ), em 8 de dezembro de 1946. Inicialmente esteve localizada na Rua Aurelino Leal, 85, no Centro de Niterói. Nesse ano foi fundada a Sociedade Cooperativa Mantenedora da Faculdade Fluminense de Filosofia Limitada. Esta sociedade tinha como objetivo suprir a demanda por professores qualificados para ministrarem aulas no estado e, também, criar uma Universidade do Estado do Rio de Janeiro, haja vista que era necessário haver uma Faculdade de Filosofia para criar uma universidade.
A Faculdade Fluminense de Filosofia, mantida por aquela sociedade, teve como seu primeiro dirigente o Prof. Durval de Almeida Baptista Pereira. Teve seu reconhecimento autorizado pelo interventor federal Hugo Silva, por meio Decreto-lei nº 3.064 de 08 de janeiro de 1947. Foi oferecido a FFF as instalações do Liceu Nilo Peçanha para dar início as suas atividades. Pelo Decreto nº 22.999,
de 24 de abril de 1947 do Ministério da Educação e Cultura, foi autorizado o funcionamento dos cursos de Letras Clássicas, Neolatinas, História, Geografia e Pedagogia. O reconhecimento oficial destes cursos, se deu pelo decreto federal nº 29,362 de 14 de março de 1951. O reconhecimento do curso de Ciências Sociais se deu pelo decreto federal nº 28,680 de 26 de setembro de 1950. Já os cursos de Matemática, Línguas Anglo-Germânicas e Didática foram reconhecidos pelo decreto federal 35,628 de 08 de junho de 1951.
Em 18 de dezembro de 1960, a Faculdade Fluminense de Filosofia foi incorporada, junto com outras instituições de nível superior, à recém-criada Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ), que posteriormente viria a se chamara Universidade Federal Fluminense. A FFF passou a se denominar Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFERJ e todos os seus bens
passarão a ser parte do patrimônio da União. Com a Reforma Universitária de 1968, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFF foi desmembrada, e deu origem ao Instituto de Letras, Ciências Humanas e Filosofia, ao Instituto de Educação, ao Instituto de Geociências, ao Instituto de Matemática e ao Instituto de Artes e Comunicação Social. Posteriormente, foi criado o Instituto de Letras, retirando desta forma o curso do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Esta estrutura vigora até os dias de hoje.

Nesta seção encontram-se documentos administrativos, concursos de habilitação, diários de classe, livros de ata de conselho e documentos de registro de inspetoria do MEC.

Acessível.

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Listagem descritiva e inventário sumário

FELIX, Felipe da Costa. Arranjo, Descrição e Normalização: resgatando o Fundo Documental da Faculdade Fluminense de Filosofia de 1946 a 1960. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Arquivologia). Instituto de Arte e Comunicação Social. Universidade Federal Fluminense, 2009.
FERNANDES, Rui Aniceto Nascimento. Estudos Fluminenses. A Faculdade Fluminense de Filosofia e a identidade regional. In: Lucia Maria Bastos Pereira das Neves; Lucia Maria Paschoal Guimarães; Marcia de Almeida Gonçalves; Rebeca Gontijo. (Org.). Estudos de historiografia brasileira. 1ed.Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2011, v. 1, p. 207-220.
FERNANDES, R. A. N. . Estudos Fluminenses. História e identidade regional na Faculdade Fluminense de Filosofia, 1953-1954. 2008. I Seminário Nacional de História da historiografia brasileira.
FONSECA, Márcio. Faculdade Fluminense de Filosofia: Gênese e desenvolvimento (1946-1961). 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História). Instituto de Ciências Humanas e Filosofia. Universidade Federal Fluminense, 1997.

Nas "Coleções fotográficas das faculdades isoladas", no dossiê FFF, destacam-se 160 fotografias com temas recorrentes como missas de formatura, eventos acadêmicos, homenagens, aulas inaugurais etc.

Descrição: 2020; Revisão: Jul/2023

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Arquivistas responsáveis: Nelson Alfredo Salomão Neto, Denize Laureano Rocha, Kenea dos Santos Rodrigues, André Luiz Caetano Filgueiras (2020).
Maria Thereza Monteiro Pereira Sotomayor (revisão, 2023)